[...]
Eu já o havia "visto". Mas eu queria uma silhueta e traços físicos para lembrar, estão apertei meus olhos e tentei ao máximo possível ver como ele era. Ele não deixou. Estava completamente coberto por uma luz branca muito forte, e eu não via nada além dela, mas sentia que ele estava sorrindo, se divertido com o quão curioso era minha curiosidade. Só pude sentir algo quando ele se aproximou, e senti o toque, mas não via nada ainda assim, nem silhueta nem forma alguma. Então ele me abraçou. Me abraçou com suas asas brancas, que foram a única coisa que eu pude ver, ainda que brevemente. Um calor confortante percorreu todo o meu corpo, e chutou pra fora toda as inseguranças e incertezas que me acompanharam no caminho até alí. Ele sussurou algo sobre voar, mas eu não entendi muito bem. Me perguntou se eu gostaria de conversar, e eu disse um sim, sem precisar dizer. Fomos pelo largo corredor e nos apoiamos, cada um em uma "janela". Quis olha-lo novamente, algo me dizia que a luz já não o cobria, mas simplismente não consegui me mover, conseguia fazer tudo, menos olhar para o lado. Com certeza ele tinha feito alguma coisa...
- Então, o que te traz aqui?
[...]
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
"Eu tive um sonho. Um sonho estranho. Um sonho no céu.
Eu estava no céu, em um mundo que eu nunca vi. Veja só, olhando para cima você vê as nuvens... Mas no meu sonho as nuvens estavam debaixo dos meus pés. Entre as nuvens eu via o azul do mar, mas eu não sabia qual a distância, os horizontes não tinham fim."
Você entende?
Eu estava no céu, em um mundo que eu nunca vi. Veja só, olhando para cima você vê as nuvens... Mas no meu sonho as nuvens estavam debaixo dos meus pés. Entre as nuvens eu via o azul do mar, mas eu não sabia qual a distância, os horizontes não tinham fim."
Você entende?
domingo, 23 de janeiro de 2011
Vampiros.
"20/03/10
Eu não acredito em gnomos ou duendes, mas vampiros existem. Fique ligado, eles podem estar numa sala de bate-papo virtual, no balcão de um bar, no estacionamento de um shopping. Vampiros e vampiras aproximam-se com uma conversa fiada, pedem seu telefone, ligam no outro dia, convidam para um cinema. Quando você menos espera, está entregando a eles seu rico pescocinho e mais. Este "mais" você vai acabar descobrindo o que é com o tempo.
Vampiros tratam você muito bem, têm muita cultura, presença de espírito e conhecimento da vida. Você fica certo que conheceu uma pessoa especial. Custa a se dar conta de que eles são vampiros, parecem gente. Até que começam a sugar você. Sugam todinho o seu amor, sugam sua confiança, sugam sua tolerância, sugam sua fé, sugam seu tempo, sugam suas ilusões. Vampiros deixam você murchinha, chupam até a última gota. Um belo dia você descobre que nunca recebeu nada em troca, que amou pelos dois, que foi sempre um ombro amigo, que sempre esteve à disposição, e sofreu tão solitariamente que hoje se encontra aí, mais carniça do que carne.
Esta é uma historinha de terror que se repete ano após ano, por séculos. Relações vampirescas: o morcegão surge com uma carinha de fome e cansaço, como se não tivesse dormido a noite toda, e você se oferece para uma conversa, um abraço, uma força. Aí ele se revitaliza e bate as asinhas. Acontece em São Paulo, Manaus, Recife, Florianópolis, em todo lugar, não só na Transilvânia. E ocorre também entre amigos, entre colegas de trabalho, entre familiares, não só nas relações de amor.
Doe sangue para hospitais. Dê seu sangue por um projeto de vida, por um sonho. Mas não doe para aqueles que sempre, sempre, sempre vão lhe pedir mais e lhe retribuir jamais."
-
Estou misturando textos antigos com achados e coisas recentes, o que era pra ser organizado está se tornando meio confuso, até pra mim. Amanhã começam minhas aulas e eu ñ estou NEM UM POUCO afim de voltar. Gosto de determinadas companhias e diversões lá pela faculdade, mas isso não me faz gostar de acordar cedo ou assistir aulas irritantes.
Eu não acredito em gnomos ou duendes, mas vampiros existem. Fique ligado, eles podem estar numa sala de bate-papo virtual, no balcão de um bar, no estacionamento de um shopping. Vampiros e vampiras aproximam-se com uma conversa fiada, pedem seu telefone, ligam no outro dia, convidam para um cinema. Quando você menos espera, está entregando a eles seu rico pescocinho e mais. Este "mais" você vai acabar descobrindo o que é com o tempo.
Vampiros tratam você muito bem, têm muita cultura, presença de espírito e conhecimento da vida. Você fica certo que conheceu uma pessoa especial. Custa a se dar conta de que eles são vampiros, parecem gente. Até que começam a sugar você. Sugam todinho o seu amor, sugam sua confiança, sugam sua tolerância, sugam sua fé, sugam seu tempo, sugam suas ilusões. Vampiros deixam você murchinha, chupam até a última gota. Um belo dia você descobre que nunca recebeu nada em troca, que amou pelos dois, que foi sempre um ombro amigo, que sempre esteve à disposição, e sofreu tão solitariamente que hoje se encontra aí, mais carniça do que carne.
Esta é uma historinha de terror que se repete ano após ano, por séculos. Relações vampirescas: o morcegão surge com uma carinha de fome e cansaço, como se não tivesse dormido a noite toda, e você se oferece para uma conversa, um abraço, uma força. Aí ele se revitaliza e bate as asinhas. Acontece em São Paulo, Manaus, Recife, Florianópolis, em todo lugar, não só na Transilvânia. E ocorre também entre amigos, entre colegas de trabalho, entre familiares, não só nas relações de amor.
Doe sangue para hospitais. Dê seu sangue por um projeto de vida, por um sonho. Mas não doe para aqueles que sempre, sempre, sempre vão lhe pedir mais e lhe retribuir jamais."
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Estou misturando textos antigos com achados e coisas recentes, o que era pra ser organizado está se tornando meio confuso, até pra mim. Amanhã começam minhas aulas e eu ñ estou NEM UM POUCO afim de voltar. Gosto de determinadas companhias e diversões lá pela faculdade, mas isso não me faz gostar de acordar cedo ou assistir aulas irritantes.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
São 03:16 e existe alguém tão irritado que apesar de sentir sono não consegue dormir: eu. Todas as minhas companhias úteis(aquelas que me dão atenção e conversam comigo de verdade, e a quem eu tenho me apegado tanto) já foram embora. Sobrou uma, mas não tá funcionando muito bem por causa do meu humor. É um saco ter de ouvir certas coisas, e ver histórias ou fatos ruins se repetindo o tempo todo. Cansei de muita coisa e muita gente. Enjoei, me irritei, não tem mais graça, foda-se, perdi a paciência, existe coisa melhor, cai fora. Termos que se encaixam bem em algumas partes disso tudo. Pessoas são um saco. Incompetentes, inúteis, e não fazem e nem se esforçam pra fazer algo realmente bom, SER algo realmente bom. Eu não preciso de pessoas assim, e nem preciso aturar pessoas assim. Tenho todo meu total direito de responder um "Oi" inútil com um "foda-se". E foda-se. Isso é um desabafo, ngm precisa entender além de mim, então que seja confuso mesmo.
E além de tudo estou com saudades. Uma saudade estranha e inesperada de uma pessoa com essas caracteristicas tbm. Saudades de atenção real, indentificação e palavras inteligentes, e não apenas qualquer coisa ou merda saindo de uma boca. Essa pessoa é rara e tem me fornecido isso, obrigada.
4 = 2 + 2
1- x
2- y
3- x
4- y
1 + 1 = ~.
é estranho como certos laços surgem. estranho como certas personalidades marcam. estranho como...
minha nossa. preciso postar qualquer outra coisa em cima disso.
E além de tudo estou com saudades. Uma saudade estranha e inesperada de uma pessoa com essas caracteristicas tbm. Saudades de atenção real, indentificação e palavras inteligentes, e não apenas qualquer coisa ou merda saindo de uma boca. Essa pessoa é rara e tem me fornecido isso, obrigada.
4 = 2 + 2
1- x
2- y
3- x
4- y
1 + 1 = ~.
é estranho como certos laços surgem. estranho como certas personalidades marcam. estranho como...
minha nossa. preciso postar qualquer outra coisa em cima disso.
domingo, 9 de janeiro de 2011
-

You tell me you don't love me
Over a cup of coffee
And I just have to look away...
A million miles between us
Planets crash into dust
I just let it fade away...
I'm walking empty streets
Hoping we might meet
I see your car parked on the road...
The light on at your window
I know for sure that you're home
And I just have to pass on by...
So no, of course, we can't be friends
Not while I'm still this obsessed
I guess I always knew the score
This is how our story ends
"I smoke your brand of cigarettes
And pray that you might give me a call
I lie around on bed all day just staring at the walls
Hanging around bars at night wishing I had never been born
and give myself to anyone who wants to take me home"
So no, of course, we can't be friends
Not while I still feel like this
I guess I always knew the score
This is where our story ends
You left behind some clothes
My belly summersaults
When I pick them off the floor...
My friends all say they're worried
I'm looking far too skinny
I stop returning all their calls...
And no, of course, we can't be friends
Not while I'm still so obsessed
I want to ask where I went wrong
But don't say anything at all
It took a cup of coffee
To prove that you don't love me...
-
Que insuportável. As pessoas que querem mudanças são as primeiras a fazer a mesma merda dia após dia. É inútil acreditar em palavras. Muito fácil falar qualquer coisa, muito difícil achar alguém que faça. Não quero mais estar dentro desse ciclo vicioso, de merda... Não sei nem mais o que quero ao certo, mas se eu tivesse um botão de "delete" ou "reset", já teria apertado com todo gosto. A gente sabe que não precisa aguentar algo quando lembramos que já tivemos dias melhores. Eu não preciso aguentar isso.
Todo mundo, os estranhos, as pessoas recentes e as pessoas insistentes, tem feito o que eu quero, me dado uma atenção fora do normal, se importado de verdade comigo e com as minhas crises, e dito todas as palavras que eu quero ouvir! Mas não quero ouvir dessas bocas... então, ao invés de melhorarem de alguma forma as coisas pra mim, pioram, por indiretamente mostrarem que qualquer pessoa interessada faria aquilo, menos justamente aquela... desinteressada.
"Eu vejo tanta gente fdp se dando bem... que da vontade de ser fdp também."
-
"É assim: ele passa o tempo te fazendo relembrar de que ele existe, e no segundinho em que seus pensamentos já estão seguindo um outro rumo de preferência em direção à ele, é quando ele solta sua mão ainda sorrindo, e vai dando passos pra trás de pouco em pouco te deixando com aquela cara de idiota. Em outras palavras, ele sorri enquanto diz: 'Hey, você é uma grande perdedora. Mas relaxa, faço isso com todas, não é nada pessoal.'"
Todo mundo, os estranhos, as pessoas recentes e as pessoas insistentes, tem feito o que eu quero, me dado uma atenção fora do normal, se importado de verdade comigo e com as minhas crises, e dito todas as palavras que eu quero ouvir! Mas não quero ouvir dessas bocas... então, ao invés de melhorarem de alguma forma as coisas pra mim, pioram, por indiretamente mostrarem que qualquer pessoa interessada faria aquilo, menos justamente aquela... desinteressada.
"Eu vejo tanta gente fdp se dando bem... que da vontade de ser fdp também."
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"É assim: ele passa o tempo te fazendo relembrar de que ele existe, e no segundinho em que seus pensamentos já estão seguindo um outro rumo de preferência em direção à ele, é quando ele solta sua mão ainda sorrindo, e vai dando passos pra trás de pouco em pouco te deixando com aquela cara de idiota. Em outras palavras, ele sorri enquanto diz: 'Hey, você é uma grande perdedora. Mas relaxa, faço isso com todas, não é nada pessoal.'"
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
KimiWaB.
[...]"Não quero mais. Que tipo de pessoa quer as coisas pela metade? A gente sabe que nenhuma quer algo assim, Kirie. Você sabe tudo o que tem de fazer pra agradar quem quer que seja, e consegue sempre que se esforça. O seu problema é que você só agrada quem lhe convém! E quando consegue, o que te parece é que não precisa mais. Você está saindo com esse grupo agora e fazendo absolutamente tudo que eles querem e da maneira deles, pra de alguma forma se destacar e ser considerado grande coisa alí. Você está agindo de uma maneira ridícula e estúpida porque acha que eles vão te admirar desse jeito. Eles não vão. E nem vão te falar que seu plano não está funcionando, vão te deixar na dúvida, porque eles tem mais o que fazer. Enquanto você experimenta mil e uma máscaras para chamar a atenção das pessoas ao redor, você só consegue se atrapalhar e apodrecer sua reputação, decepcionar as antigas pessoas que estavam antes com você, só porque você resolveu ser outro alguém(que não pode ser) para agradar as novas. E no final, até entre as novas lhe é mostrado que você não está fazendo as coisas da maneira certa, porque a única pessoa que se destaca de verdade lá é aquela que nunca precisou de máscara nenhuma ou permissão nenhuma pra ser quem é. Não importa o que ninguém está achando, essa pessoa é ela mesma baseado no que a diverte e no que acha certo, sem desconsiderar quem sempre esteve ao seu lado. Ela não se importa em ser admirada, por isso ela é! Diferente de você... No final, quando você ver que errou em tudo, você vai enjoar e tentar outra coisa, como você já enjoou de certos hobbys, esportes, grupos, e de mim. E continuar nesse ciclo vicioso. É sempre dessa maneira, e nunca fazer o que é certo de verdade. E os antigos que "ainda" estão aqui? Não se sabe por quanto tempo mais. Achar que você só precisa procurar as pessoas quando precisa delas ou não tem nada melhor para fazer não vai fazer com que elas continuem da mesma maneira, ou disponíveis o tempo todo. Você ignora quando elas precisam de você. E se quando resolver aparecer elas te responderem ou te tratarem bem, pode ter certeza de que isso não significa um "tudo está bem". Por um segundo tente entrar na cabeça delas. Amor ainda pode haver, mas admiração, não mais. Ninguém está orgulhoso desse lado aqui. Você tem a opção de descartar tudo isso(todos esses) e ir pra bem longe. E irá tão longe que chegará ao ponto onde se perderá em sua própria vida. De maneira tão drástica e tão cruel, a vida vai te mostrar que ela não mima ninguém. E que nada funciona melhor do que ter alguém que você ame do seu lado. Você não mais terá. Ficar cego para o que tem, nunca se satisfazer e achar que nada é bom demais, no máximo vai te fazer um dia olhar pra trás e ver você mesmo recusando um bilhete premiado de loteria. E olhando fora da situação onde você esteve tão cego, você vai pensar "como pude fazer isso?!" Você pode ter jogado fora aquilo que você sempre quis, ou a melhor coisa da sua vida. E dependendo do que seja, vai ser triturado pelo caminhão do lixo. Ou se tiver pernas, vai andar pra bem longe. Kirie, você não está sendo nada, não está sendo grande coisa. Conseguir o que quer que seja é muito fácil, e é isso que todo mundo nesse mundo tem feito. O que torna alguém raro, é manter. E você não está no grupo dos que consegue. Então mexa-se e saia deste buraco o mais rápido possível, antes que todos aqui em cima sumam, e não aja mais ninguém pra te estender a mão na reta final de uma escalada onde o esforço deve ser exclusivamente seu. E o orgulho exclusivamente meu. E o sorriso exclusivamente nosso. E se eu não estiver aqui em cima na hora, me procure, talvez eu esteja em algum buraco também... e você nem sabe."
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
It's true.
If i was beautiful like you
All the things i would do
Those not so blessed
Would be crying out murder
And i'd just laugh
And get away with it too
Like you do
If i was beautiful like you
I would never be at fault
I would walk in the rain
Between the raindrops
Bringing traffic to a hault
But that can never be
That will never never be
Coz i'm not beautiful like you
I'm beautiful like me
If i was beautiful like you
I'd be quick to assume
They'd do anything to please me
I see their reaction
When you walk into the room
But that can never be
That will never never be
Coz i'm not beautiful like you
I'm beautiful like me
Beautiful
Beautiful like me
Like me
Like me
If i was beautiful like you
I'd have so many friends
Always fighting for my time
To be next in line
So if i hurt one
I wouldnt have to make amends
That can never be
That will never never be
Coz i'm not beautiful like you
I'm not beautiful like you
I'm not beautiful like you
I'm beautiful like me
Beautiful like me
Beautiful like me
I'm beautiful like me
I'm beautiful like me...
All the things i would do
Those not so blessed
Would be crying out murder
And i'd just laugh
And get away with it too
Like you do
If i was beautiful like you
I would never be at fault
I would walk in the rain
Between the raindrops
Bringing traffic to a hault
But that can never be
That will never never be
Coz i'm not beautiful like you
I'm beautiful like me
If i was beautiful like you
I'd be quick to assume
They'd do anything to please me
I see their reaction
When you walk into the room
But that can never be
That will never never be
Coz i'm not beautiful like you
I'm beautiful like me
Beautiful
Beautiful like me
Like me
Like me
If i was beautiful like you
I'd have so many friends
Always fighting for my time
To be next in line
So if i hurt one
I wouldnt have to make amends
That can never be
That will never never be
Coz i'm not beautiful like you
I'm not beautiful like you
I'm not beautiful like you
I'm beautiful like me
Beautiful like me
Beautiful like me
I'm beautiful like me
I'm beautiful like me...
White.
Muita luz, tudo branco...
Ela chega com uma mala na mão, no novo prédio em que iria morar. Procura onde estaria o elevador. Ao se aproximar deste, vê uma criança correndo em sua direção... um garotinho alegre e simpático de cabelos lisos e claros, que pára sua corrida bruscamente quando a vê e a reconhece. "Ele não sabia se podia falar com ela ou não." Sem jeito, a criança da um pequeno sorriso e diz oi. Ela responde meio sem jeito e sorrindo também, com uma sensação boa que é quebrada ao notar a presença do irmão mais velho do garotinho aparecendo atrás, e lançando-lhe um olhar de surpresa e raiva ao mesmo tempo.
- O que você tá fazendo aqui?! - pergunta ele de uma maneira meio grossa.
Ela se irrita. Ele poderia sentir a raiva que quizesse dela, mas não poderia tratá-la daquela forma.
- Estou na minha nova casa! E sabe, eu não tenho culpa se você também tá morando aqui, eu não sabia! Então não me enxa! - responde ela ainda mais irritada, entrando no elevador sozinha.
Segundo andar.
Ela entra em seu novo apartamento. Vazio. O chão e as paredes eram de um branco impecável, e não havia nenhum móvel ou objeto sequer lá. A sala possuia uma "parede de vidro" voltada para o lado de fora, sendo completamente iluminada com a luz natural. Ela larga as malas no chão e troca de roupa para se sentir mais a vontade.
Minutos de descanso, ela resolve olhar os cômodos e dar uma volta pelo imenso local. Passa perto da parte de vidro, e percebe alguém lá embaixo, observando-a. Recua um pouco. Era ele. Isso a irrita e a agrada ao mesmo tempo. Mas irrita mais. Ela volta a passar pelo local como se não estivesse vendo... entra e se tranca no quarto. Um olhar triste é deixado lá embaixo.
Já é noite, batem sua porta. Ela sai do quarto e vai atender. Abre a porta e imediatamente ele entra... Quis perguntar "o que faz aqui?" mas uma sensação estranha a envolvia, e sua voz simplismente NÃO SAIA... ela não conseguia falar. Durante alguns minutos apenas se encararam... impacientes de alguma forma, ela recuando e ele avançando passos, lentamente. No meio da sala, deitaram-se. Não se tocavam, apenas estavam postos um ao lado do outro, um virado para o outro, no chão frio e vazio do lugar. Não pararam de se encarar um segundo.
Eles se olhavam e não pronunciavam uma palavra sequer, mas um magnetismo intenso e exageradamente forte colocava-lhes uma sensação nova e assustadora... apesar de calados, os dois estavam dizendo mil palavras um para o outro. Eram tantas, e todas ao mesmo tempo, que não conseguiram ao certo indentificar nenhuma, mas de alguma forma podiam saber que era boas, e compatíveis com as suas... com os seus sentimentos.
Tocaram suas mãos. Nesse momento, mais NADA existia... a sensação chegava ao extremo, existia apenas os dois, e luz. E não precisaram, nem nessa hora, dizer nenhuma palavra. Estava claro, eles se amavam. O que sentiam e toda aquela magia e sensação era simplismente o amor, aparecendo em forma de "sabeseláoque", porque é indescritível. Se os perguntassem o que sentiram no momento, só poderiam responder "amor"... ou "a melhor sensação de toda minha vida, infinitas vezes melhor do que o que eu considerava ser melhor antes"...
Não precisaram se beijar, se abraçar, se amar. Só deram as mãos, e apenas aquilo bastou. Apenas a presença um do outro bastava... o amor havia chegado ao ponto de que não era preciso mais nada para alimentá-lo. Ele existia de todas as formas possiveis, em todas as dimensões possiveis, de todas as maneiras possíveis. Era tudo, literalmente tudo no momento. Era verdadeiro.
Ela acordou sorrindo.
Ela chega com uma mala na mão, no novo prédio em que iria morar. Procura onde estaria o elevador. Ao se aproximar deste, vê uma criança correndo em sua direção... um garotinho alegre e simpático de cabelos lisos e claros, que pára sua corrida bruscamente quando a vê e a reconhece. "Ele não sabia se podia falar com ela ou não." Sem jeito, a criança da um pequeno sorriso e diz oi. Ela responde meio sem jeito e sorrindo também, com uma sensação boa que é quebrada ao notar a presença do irmão mais velho do garotinho aparecendo atrás, e lançando-lhe um olhar de surpresa e raiva ao mesmo tempo.
- O que você tá fazendo aqui?! - pergunta ele de uma maneira meio grossa.
Ela se irrita. Ele poderia sentir a raiva que quizesse dela, mas não poderia tratá-la daquela forma.
- Estou na minha nova casa! E sabe, eu não tenho culpa se você também tá morando aqui, eu não sabia! Então não me enxa! - responde ela ainda mais irritada, entrando no elevador sozinha.
Segundo andar.
Ela entra em seu novo apartamento. Vazio. O chão e as paredes eram de um branco impecável, e não havia nenhum móvel ou objeto sequer lá. A sala possuia uma "parede de vidro" voltada para o lado de fora, sendo completamente iluminada com a luz natural. Ela larga as malas no chão e troca de roupa para se sentir mais a vontade.
Minutos de descanso, ela resolve olhar os cômodos e dar uma volta pelo imenso local. Passa perto da parte de vidro, e percebe alguém lá embaixo, observando-a. Recua um pouco. Era ele. Isso a irrita e a agrada ao mesmo tempo. Mas irrita mais. Ela volta a passar pelo local como se não estivesse vendo... entra e se tranca no quarto. Um olhar triste é deixado lá embaixo.
Já é noite, batem sua porta. Ela sai do quarto e vai atender. Abre a porta e imediatamente ele entra... Quis perguntar "o que faz aqui?" mas uma sensação estranha a envolvia, e sua voz simplismente NÃO SAIA... ela não conseguia falar. Durante alguns minutos apenas se encararam... impacientes de alguma forma, ela recuando e ele avançando passos, lentamente. No meio da sala, deitaram-se. Não se tocavam, apenas estavam postos um ao lado do outro, um virado para o outro, no chão frio e vazio do lugar. Não pararam de se encarar um segundo.
Eles se olhavam e não pronunciavam uma palavra sequer, mas um magnetismo intenso e exageradamente forte colocava-lhes uma sensação nova e assustadora... apesar de calados, os dois estavam dizendo mil palavras um para o outro. Eram tantas, e todas ao mesmo tempo, que não conseguiram ao certo indentificar nenhuma, mas de alguma forma podiam saber que era boas, e compatíveis com as suas... com os seus sentimentos.
Tocaram suas mãos. Nesse momento, mais NADA existia... a sensação chegava ao extremo, existia apenas os dois, e luz. E não precisaram, nem nessa hora, dizer nenhuma palavra. Estava claro, eles se amavam. O que sentiam e toda aquela magia e sensação era simplismente o amor, aparecendo em forma de "sabeseláoque", porque é indescritível. Se os perguntassem o que sentiram no momento, só poderiam responder "amor"... ou "a melhor sensação de toda minha vida, infinitas vezes melhor do que o que eu considerava ser melhor antes"...
Não precisaram se beijar, se abraçar, se amar. Só deram as mãos, e apenas aquilo bastou. Apenas a presença um do outro bastava... o amor havia chegado ao ponto de que não era preciso mais nada para alimentá-lo. Ele existia de todas as formas possiveis, em todas as dimensões possiveis, de todas as maneiras possíveis. Era tudo, literalmente tudo no momento. Era verdadeiro.
Ela acordou sorrindo.
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